Depois de ter sobrevivido aos três meses que restavam para acabar o ano, a dúvida começou a pairar em minha mente: Que sala pegaria o ano que vem?
E para resumir a história, como dez professoras haviam entrado na escola neste mesmo concurso que entrei, e como os dias trabalhados não contaram pontuação para atribuição das salas, o critério de desempate para nós dez, que não tínhamos pontuação, foi idade. Resultado? Sou a mais nova, fiquei por último na atribuição e não consegui pegar sala. Sou agora o que antigamente chamavam de "eventual". Hoje, chamam-nos de "módulo".
Confesso que bateu aquela tristeza. Afinal, me matei tanto para ter uma boa classificação. Fui a primeira a chegar na escola depois da nomeação e não adiantou nada. O critério foi idade.
Confesso que não sei o que fazer quando (aparentemente) não se tem o que fazer. É claro que minha coordenadora tentou me animar, dizendo que poderei fazer alguns projetos. Mas todos sabemos que não é a mesma coisa.
A primeira diferença: como planejar minhas aulas para o ano que vem, se não terei sala? O negócio é curtir as férias, esperar os direcionamentos nesta nova função e torcer para tudo dar certo. Amém!
Boas férias!
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